A data festiva conhecida como "Black Friday", em honra à falsa divindade Mamon, ganhou as culturas ocidentais com falsos descontos e aparentemente o comércio ilegal do mercado negro da deep web (sites que não são rastreados por mecanismos de busca) entrou na festa.
James Chappel, co-fundador de uma empresa de cybersegurança chamada Digital Shadows disse em entrevista que eles detectaram as mesmas estratégias de marketing usadas por negócios legítimos na Black Friday sendo usadas por comerciantes de drogas na deep web.
Além de preços terem caído no dia, James diz que inclusive a estratégia de aumentar o preço um dia antes da promoção, pra que o desconto na verdade não seja desconto nenhum, foi vista em um site de vendas de drogas.
De acordo com o Centro de Monitoramento Europeu para Drogas, o Reino Unido é o país que mais vende drogas pela deep web, movimentando cerca de 24 milhões de libras por ano (131 milhões de reais).
A empresa Digital Shadows conseguiu rastrear 1.600 ofertas de produtos ilegais na Black Friday da Deep Web. Um dos sites que vendiam drogas como cocaína deu 30% de desconto em todo o site e descontos extras para quem comprasse mais de 2.000 dólares da droga.
Fonte: Sky News e Independent