A cidade de Chinnor, em Oxfordshire, condado do sudeste da Inglaterra, encerrou a quarentena por lá por causa dos poucos casos. Mas ainda permaneciam restrições nos centros urbanos, como certo número de pessoas nas lojas, dentre outros.
Por isso, pra comemorarem adequadamente a tão esperada liberdade, famílias e grupos de amigos foram pra lugares ao ar livre, mais isolados, onde pudessem assar uma carne, jogar um futebol, mergulhar em AMÔNIA, entre outras coisas.
Há algum tempo uma empresa formou um mini-lago tóxico no meio do nada, onde despejava líquidos tóxicos com pH 11.3, equivalente à amônia, que é usada no gás da geladeira e em produtos de limpeza, e só um pouco abaixo do alvejante, que tem um pH 13. O local ficou conhecido como Blue Lagoon.
Se tornou um ponto de encontro popular por lá, já que o lago tóxico é ao mesmo tempo bem bonito, como algumas pessoas, mas graças aos avisos por lá ninguém nada ali. Aliás, ninguém nadava, já que com a exacerbação de ânimos pós-quarentena, as pessoas foram flagradas mergulhando no líquido tóxico.
A placa que lá está diz: "não entre na água devido ao nível do pH. Ela pode causar irritações na pele e nos olhos, problemas no estômago, infecções e fungos".
Uma das explicações é o turismo pandêmico, onde pessoas temporariamente se mudam pra cidades com poucos casos da doença, e portanto, menos restrições. Desavisados e com aquela mentalidade de "sou turista, logo me infantilizarei completamente" (quem vive em cidades turísticas sabe), pulam no lago tóxico.
Chegou a tal ponto que as pessoas marcaram uma rave no Blue Lagoon, e então a polícia já achou que passou do limite, e fez um bloqueio no acesso do lugar na data marcada. Os donos da propriedade onde fica o lago tóxico também agiram, colocando por lá seguranças e cachorros.