Andreas Flatten trabalhava há um ano em uma concessionária, vendendo carros. Quando decidiu que era hora de seguir outros caminhos, seguiu a legislação do local e deu ao seu chefe uma carta avisando que se desligaria do ofício em duas semanas.
"Ele congelou e ficou me encarando por mais ou menos um minuto...eu lembro claramente...ele levantou, pôs as mãos na cabeça e saiu, sumiu por uma hora", disse Andreas.
Andreas, o cara que recebeu as moedas
Após um ano na Walker Luxury Autoworks, decidiu sair por conta do "ambiente tóxico". Ele conhecia o dono do local há 8 anos, no entanto. Andreas diz que no último dia entregou o seu uniforme lavado em uma caixa, bem como uma carta explicando educadamente os motivos de sua saída.
O chefe prometeu que a grana do último pagamento, pós-rescisão, seria pago em janeiro, mas não foi feito. Então o chefe lhe acusou de causar danos à empresa, justificando o não-pagamento. "Nesse ponto eu esperava que ele não fosse mais pagar", disseo ex-funcionário.
Então o homem entrou em contato com o Ministério do Trabalho da Geórgia, estado onde fica a cidade de Peachtree, nos EUA, onde mora. O chefe, percebendo que seria melhor pagar os 915 dólares (ou 5.039 reais), acabou cedendo. O problema foi o modo pelo qual ele quitou as contas.
Numa bela noite algo foi ouvido no quintal de Andreas, e sua namorada foi verificar o que era. Tratava-se de uma montanha de moedas, totalizando 915 dólares, e ao tocá-la, a namorada notou que sua mão ficou coberta de óleo.
No total foram 228 quilos de moedas. "Eu não tinha onde colocá-las. Eu não sabia o que iria fazer", disse o moço. O homem colocou as moedas em um barril, e vai limpá-las pra poder trocar em um banco, já que nenhum lugar vai aceitar as moedas oleosas.
Uma equipe de reportagem entrou em contato com o ex-patrão de Andreas, Miles Walker. Ele disse que não lembrava como tinha feito o pagamento. "Pelo menos ele foi pago", completou. Como seria muito trabalhoso processá-lo por isso, a coisa vai ficar assim mesmo.