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Como você se comporta na escola x Como se comporta em jogos

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Comparar o seu comportamento em certa situação só que em cenários diferentes pode fazer com que perceba algo maior. É lógico: se sabemos como um elemento funciona, e queremos descobrir como outro age, se jogarmos um contra o outro e extrairmos dessa soma bruta os valores desse elemento que conhecemos, então podemos ter a forma como o elemento, até então desconhecido, age.

Um exemplo disso que estou falando é essa tirinha. Fazendo comparações entre como muitos agem perante a matemática nos estudos com a forma como esses mesmos agem com cálculos que devem ser feitos em jogos, posso tirar uma conclusão. Mas antes dela, uma observação importante, já que só aceitando isso é que se pode chegar a QUALQUER conclusão. Todas as conclusões são baseadas em generalizações. Veja por exemplo, esse axioma:

"Nada pode ser e não ser ao mesmo tempo". Óbvio. Se algo não é, então esse algo não pode ser. Existe claro a possibilidade, considerando quantas vezes o humano se viu diante do inimaginável, de algo poder ser e não ser ao mesmo tempo sim. Só que eu não posso aceitar isso, porque tenho a certeza de que não é verdade. O fato de existir essa pequena possibilidade de algo poder ser e não ser ao mesmo tempo não pode fazer com que eu considere de verdade isso. Eu preciso generalizar pra concluir que algo não pode ser e ser. O que isso tem a ver? Nessa tirinha, todos os casos são generalizações. Existem as pessoas que adoram matemática e assim por diante. Dizer "como você se comporta"é baseado em uma generalização, já que esse tipo de pessoa pode estar lendo isso agora, e caso seja, você não é assim.

Mas tente o seguinte exercício: pare de pensar com o umbigo. Para de se achar o centro das atenções e tornar tudo um "você x o mundo". Se eu disse "como você se comporta na escola" e você não se comporta assim, então a tirinha não é pra você, não está se direcionando a você, e caso consiga ser um pouco adultinho consegue entender isso. A partir do momento em que enxerga isso, um novo mundo pode se abrir pra você. Uma prévia: você pode começar a enxergar padrões que se repetem no povo do seu país, ou em micro-ambientes, ou no mundo inteiro, entre mães, entre a nossa relação com os animais, e depois pode começar a enxergar como certos padrões vão se tornando mais ou menos gerais conforme as escolhas mais ou menos uniformes de certa amostra que se une por certo elo. Enquanto usar a cabeça apenas pra inventar argumento pra SE defender, nunca conseguirá defender ou enxergar algo que seja maior que você, e acredite, tem muita coisa.

O padrão aqui a ser percebido é simples e bem óbvio: o número de jovens que estão se dedicando muito mais pra ficções que não podem de modo algum influenciam em suas vidas de forma prática, já que são simulações (e por isso mesmo podem servir de treino, que é uma simulação que influencia de forma potencial a realidade) do que pra coisas reais. Existe sim um padrão de fuga da realidade, às vezes desesperada, e esse padrão é muito mais e está cada vez mais presente entre a juventude.

Isso é sintoma de uma espécie de niilismo que aflige-os, e sempre com uma ou mais camadas de auto-ilusão (e quanto mais camadas, maior a loucura), desde justificativas falsas, porém razoáveis, pros seus atos de auto-destruição (já que toda fuga da realidade configura uma auto-destruição, já que fugir da realidade é a tentativa de destruir sua existência), passando pela pessoa que se isola em auto-ilusões e se une com outras pessoas que estão mais ou menos no seu estágio de loucura, até chegar na adoração mesma do caos, e finalmente se tornar um agente que usa essa loucura pra destruir e reconstruir, agora com os seus próprios moldes, uma alma. 

Agora analise esse trecho de um texto do Charles Lagrave e veja se não encaixa na estratégia Hegeliana de "tese-antítese-síntese":

Eles começam por destruir tudo o que lhes constitui obstáculo, em seguida passam a uma fase construtiva, não para restaurar o que abateram (mesmo se as aparências levam a crer nisso), mas para construir algo de radicalmente diferente. É esse movimento que Hegel sistematizou sob o nome de dialética: a tese é o que os iniciados querem destruir, a antítese são os meios utilizados para esse fim e a síntese é a nova construção estabelecida sobre as ruínas da antiga — construção que aliás é sempre provisória, pois o movimento da dialética não pode parar jamais. Com efeito, a Revolução é incapaz de atingir um estado de equilíbrio durável, de tanto que viola a natureza humana: seu triunfo quase absoluto, que chegará no fim dos tempos, será muito breve.

"estratégia Hegeliana??" - Começo do início. Se você ler o livro "Maquiavel Pedagogo", verá que órgãos internacionais que influenciam a Educação de diversos países estão 1) Alinhados. Raramente verá um discordando do outro, e se discordarem, é um mero detalhe; 2) Abertamente dizendo que usam técnicas de engenharia social e manipulação nas escolas do ocidente inteiro. Eles mesmos dizem, não é segredo (é só difícil de achar).

Mas é claro, como tudo no universo obedece uma ordem, incluindo a maldade, tais ordens e padrões precisam se repetir tanto no macro-cosmo como no micro. Uma evidência é o seguinte paralelo:  a destruição da sua alma (tese) e os meios empregados pra destruí-la (antítese) geram o terreno pra que eu não me torne um manipulado pela causa, e sim um manipulador, agente consciente do que faz. É um processo de transformação onde a primeira fase é a destruição dos obstáculos naturais da sua alma (e é por isso que se sente triste, e uma estranha vontade de fugir da realidade).

É a mesmíssima estratégia no âmbio macrossocial: a sociedade (tese) e os meios empregados pra destruí-la (antítese) geram o terreno pra síntese, que é o objetivo dos caras, que nada mais é que um governo global. A UNESCO fala abertamente na necessidade de manipular alunos com o intuito de implantar um pensamento "internacionalista e multicultural" para uma "sociedade unificada", e ensina a "educadores" técnicas de manipulação como a dissonância cognitiva.

Agora veja a tirinha:



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