Membros da “Scientist Rebellion”, um grupo de supostos acadêmicos vestidos com jalecos brancos, grudaram-se no piso de concreto do pavilhão da Porsche em Autostadt, Alemanha, e na exposição de carros de luxo da Volkswagen em Wolfsburg como um protesto contra as emissões de carbono. No Twitter eles narravam em tempo real os tragicômicos acontecimentos do protesto que deu completamente errado.
“Nove de nós colados ao chão e alguns de nós em greve de fome até que nossas demandas para descarbonizar o setor de transporte alemão sejam atendidas.”, disse o animado manifestante digitando só com uma mão, pois a outra estava grudada no chão.
Para alguns, uma causa nobree, mas sua execução parecia mais uma birra mal pensada de um aluno da terceira série. Depois de apenas algumas horas, os eco-manifestantes foram ao Twitter para reclamar que a cola estava irritando suas mãos, que estavam com fome (em greve de fome) e precisavam desesperadamente do banheiro.
“Os funcionários recusaram nosso pedido de nos fornecer um pinico para urinar e defecar estamos colados e agora desligaram o aquecimento” (lembrando que lá está fazendo um baita frio). Todas as luzes foram desligadas, e eles foram deixados sozinhos lá. Alguns sujaram suas cuecas.
Não demorou muito para que mais reclamações surgissem nas contas de mídia social do grupo: “Não podemos pedir nossa comida. Segundo eles, a segurança do local não permitiu entregas do iFood. Essa parece ser uma reclamação estranha de um grupo que dizem estar em greve de fome.
Depois de uma noite dormindo no chão, um dos manifestantes, Gianluca Grimalda, que havia prometido permanecer até que a Volkswagen concordasse em fazer lobby pelo transporte de baixo carbono, saiu voluntariamente após 24 horas, quando sua mão inchou devido a uma reação adversa à cola. Ele twittou uma imagem de sua mão inchada dizendo que um médico havia sido trazido para examiná-lo.
Ele disse: “Os médicos verificaram a possibilidade de coágulos de sangue com risco de vida em minha mão e recomendaram uma transferência imediata para um hospital. Minha saúde é, obviamente, primordial. Aceitei sair desse grupo maravilhoso e fui internado.”
Com pouco mais de um dia de manifestação e sem nenhuma de suas reivindicações atendidas, todo mundo foi preso.